Há dois anos uma nova forma de fazer transações bancárias chegou ao Brasil: o PIX. Hoje, ele já está consolidado como o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros. A ferramenta tem 138 milhões de usuários cadastrados e nesses 2 anos movimentou 26 bilhões de transações, atingindo R$ 12,9 trilhões, segundo levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com dados do Banco Central.
Outro dado que o levantamento revela é que as transações feitas com PIX ultrapassaram as operações de débito em janeiro deste ano, e as de crédito em fevereiro, mesmo período em que se tornou o meio de pagamento mais usado no país. Quando analisados os valores, o levantamento mostrou que, desde o último mês de setembro, o PIX atingiu R$ 1,02 tri, com tíquete médio de R$ 444, enquanto a TED, que somou R$ 3,4 trilhões, teve tíquete médio de R$ 40,6 mil.
O empresário Marcelo Passos é usuário do PIX desde a implantação. Em dois anos, viu aumentar a adesão dos clientes e, hoje, grande parte das transações da empresa são feitas por esse sistema. Para ele, a tecnologia facilita e traz benefícios para empresário e cliente.
“O PIX facilitou muito a vida do empresário para recebimento dos clientes. Nele a gente não precisa pagar taxas, não tem custo de aplicativos, não precisamos pagar boletos, nem utilizar as máquinas de cartão. E o melhor: a transação é feita durante 24 horas por dia, o pagamento é instantâneo e já cai na nossa conta. Isso se tornou, para a gente, uma segurança, porque não trabalhamos com dinheiro em espécie no caixa.”