A LADI (Liga Acadêmica de Doenças Infecciosas) do curso de Enfermagem da Fafram (Faculdade Dr. Francisco Maeda/Fundação Educacional de Ituverava) foi criada em setembro de 2021, sendo uma instituição sem fins lucrativos com ações voltadas para a população, promoção de cursos, simpósios, seminários, palestras, programas de educação continuada, encontro com docentes e profissionais da área da saúde.
A LADI é coordenada pelos docentes Jéssica Teixeira, Maria Gabriela Gontijo, Sérgio Chicote e os alunos Fabíola, João Vitor, Carolina, Milene, Bianca, Leidiane, Guilherme e Karla.
Sepse
Atualmente a sepse é considerada um grave problema de saúde pública, devido aos altos índices de morbimortalidade nas instituições de saúde, sendo definida como uma reação inflamatória sistêmica, em decorrência de mediadores inflamatórios produzidos em resposta a um patógeno ou as toxinas, o quadro clínico pode evoluir para choque séptico, devido às disfunções orgânicas desencadeadas.
O diagnóstico da sepse considera o local da infecção, doenças pré-existentes e pelo menos duas alterações sistêmicas, como temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e alterações leucocitárias. Pode acometer pessoas em qualquer fase da vida, com alta prevalência e óbitos em pacientes idosos.
A Sepse pode estar associada a vários focos infecciosos, com maior ocorrência de infecção intra-abdominal, infecção do trato urinário e pneumonia, sendo último acomete metade dos casos. Outros focos que podem ser encontrados são: cateteres, abcessos das partes moles, meningites e endocardite.
O pós-alta apresenta desfechos clínicos importantes, podendo este desenvolver complicações do seu quadro em decorrência do período de internação, como tempo de hospitalização, exposição a medicamentos e a ventilação mecânica, alterações físicas (declínio funcional, perda da capacidade de realizar atividades de vida diária e dor), dispneia, fraqueza muscular, disfunções cognitivas e funcionais, Transtorno de Estressa Pós- traumático (TEPT), depressão, ansiedade e disfunção sexual.
A assistência do cuidado no pós-alta proporciona qualidade de vida, evita readmissões hospitalares, diminui a utilização dos serviços e custos. A transição do cuidado realizada com estratégias coordenadas sobre continuidade dos cuidados contribui de forma positiva para evitar reinternações hospitalares e futuras complicações no pós-alta. Dentre as ações estão: planejamento elaborado da alta, educação em saúde do paciente e familiares/cuidador, autogerenciamento dos cuidados, orientações sobre uso de medicamentos e comunicação efetiva com a rede de saúde.