Curso de Enfermagem da Fafram adota Uso da Gamificação na Prática de Educação em Saúde

Buscando a inovação do ensino em saúde, o curso de Enfermagem da Fafram (Faculdade Doutor Francisco Maeda) de Ituverava implementou no conteúdo de educação em saúde a prática da Gamificação.

Conforme explicou a coordenadora do curso, Andreza Gomes da Silva Nishimoto Maeda, a Gamificação é uma metodologia por meio da qual se aplicam mecanismos de jogos à resolução de problemas ou impasses em outros contextos. Na área da saúde esta metodologia é aplicada para treinamentos, podendo ser público-alvo; profissionais de saúde, familiares e pacientes.

“O treinamento prepara os funcionários para que eles se tornem mais rápidos e eficazes na realização das tarefas, mas também têm como objetivo deixa-los mais satisfeitos e engajados com o ambiente de trabalho’, informa.

Ela esclarece a diferença de jogo e gamificação: tanto um como o outro utilizam pontuações, desafios, recompensas para os participantes ganhadores; além de promover interação e diversão. Porém, a grande diferença entre os dois é o objetivo final, pois o propósito da gamificação é motivar, envolver e estimular o público de maneira significativa estimulando a alcançar seus resultados.

Os principais benefícios desta metodologia é aprender de forma lúdica, adquirir novas habilidades, estimular o trabalho em equipe e criar novos processos de trabalho.

Os alunos do Quinto Ciclo de Enfermagem elaboraram nesta disciplina Games de Engajamento de Higiene das Mãos, com o intuito de aplicar a dinâmica em membros da equipe de enfermagem; cuidadores e pacientes e assim reforçar a importância da higienização das mãos na prevenção de infecções.

Leia abaixo:

Higienização das mãos na assistência à saúde

A cada ano, centenas de milhões de pacientes em todo o mundo são afetados por infecções relacionadas à assistência à saúde, consideradas como um dos eventos adversos mais frequentes. Os micro-organismos resistentes podem ser transferidos ao paciente por meio das mãos dos profissionais de saúde.

A higiene das mãos é a principal ação para reduzir a transmissão de infecções e micro-organismos resistentes consistindo em uma das medidas essenciais para a prevenção e controle das infecções, promovendo a segurança de pacientes, profissionais e usuários dos serviços de saúde.

É muito importante que o paciente, seus familiares e visitantes também sigam as recomendações para prevenir a transmissão de doenças.

As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes. A pele é um possível reservatório de diversos microrganismos que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato com objetos e superfícies contaminadas. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo engloba desde a higienização simples até a antissepsia cirúrgica das mãos.

Para que higienizar as mãos?

Remoção de sujeita, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e microrganismos da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas. Para a higienização das mãos utiliza-se: água e sabão, preparação alcoólica e antisséptica, de acordo com as situações.

A higiene das mãos pode ser feita de duas maneiras: com água e sabão líquido ou sem a utilização de água, isto é, usando álcool gel.

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