1885 – Cap. Primo Miguel Barbosa, Alferes Francisco Cândido de Souza, José Theodoro de Figueiredo, Joaquim Ferreira da Silveira, Tenente José de Paula Silveira, Francisco José da Silva e Cap. Luciano Ferreira de Menezes. Políticos, agricultores e chefes de família. Foram os vereadores eleitos para a primeira legislatura do Carmo da Franca. Eleitos de julho de 1885, e empossado em 7 de setembro do mesmo ano. Foram os primeiros legisladores que deixaram belas páginas de trabalho em favor da comunidade, que saía do marasmo para o progresso que se repetiu nestes 137 anos de emancipação.
1888 – Pe. Vicente Guaranga, primeiro vigário nomeado, depois da Emancipação. 1890 – Cap. Joaquim Ribeiro dos Santos: primeiro Intendente do Carmo da Franca, quando o município foi elevado à categoria de Comarca. Dr. Primitivo Castro Rodrigues Sete, primeiro Juiz de Direito de nossa cidade.
1893 – Cel. Augusto Simpliciano Barbosa, Cap. Silvério Carlos da Silva, Alferes Francisco Candido de Souza. Políticos e elementos de grande prestígio em nosso município. Pertenciam à Corporação Municipal, foram homenageados pelo povo quando foi inaugurado o primeiro serviço de água encanada nos Lagos do Carmo e Rosário.
1901 – Cap. João José de Paula, agricultor, político, foi intendente e vereador municipal.
1902 – Ten. Cipriano Gonçalves de Almeida, político, ocupou diversos cargos públicos e foi intendente e vereador do município.
1904 – Dr. Generaldo Gualter Pereira Machado, engenheiro, foi intendente e como tal, fez o traçado da então Av. Gel. Glicério, hoje Av. Dr. Soares de Oliveira.
1904 – Cap. Miguel da Silva Vilar, farmacêutico, político e elemento que se destacou no meio social ituveravense. Seu estabelecimento farmacêutico foi um dos primeiros da Praça X de Março.
1904 – Antônio Gonçalves, fundou o primeiro jornal semanário do município, com o nome de “O ITUVERAVENSE”.
1910 – Miguel Amêndola, desenvolveu o comércio de calçados e hotelaria em nossa cidade.
1914 – Professor José Ganso, o primeiro diretor do G. E. “Fabiano”. Como professores primeiros tivemos: Arnaldo G. Cristiano; Nicolau Marquini; Dona Julieta M. Borba e Dona Iracema de Godói.
1914 – Humberto França, a 31 de maio de 1914, fundou o jornal “Cidade de ituverava”, dirigindo-o durante 40 anos. Nesse período, registrou em suas primeiras páginas grande transformação que passou o nosso município.
1914 – Joaquim Alexandre dos Santos, mais conhecido por Quinzinho, dirigiu a nossa corporação musical. Em 1916, tivemos como maestro o saudoso José Restivo, que dirigiu a banda por 3 anos. Em 1926, era prefeito da cidade e o vice, Major Vitor Venerando da Fonseca. Contratou o maestro Clínio Júlio D’Epiro, que foi regente da banda municipal por um bom espaço de tempo. Tivemos como regente de bandas em nossa cidade os seguintes: Silvio Salata, Mário Teixeira Marques, Antônio Salvino Filho, regente de 1938 a 1972. Ficamos sem banda a partir de 1979, quando o então prefeito Dr. José Aureliano Coimbra contratou o maestro Ronaldo Falleiros, que dirigiu a Banda Marcial, até dezembro de 1984. Todas abrilhantaram nossas festividades cívicas, sociais e religiosas.
1915 – Alfredo Moisés Auzi, imigrante sírio, foi um cidadão que também participou com grande atividade nos diversos setores sociais de nossa comunidade. Foi agente da Ford; proprietário do tradicional Hotel do Comércio; agente de seguros e presidente da A. A. Ituveravense.
1915 – Said Jorge, natural do Líbano, aqui dedicou-se ao comércio e lavoura, tendo também participado como sócio da Charqueada Progresso e fábrica de Sabão, ás margens do Rio do Carmo

Este nosso trabalho testemunhado e pesquisado tem objetivo relembrar, mostrar sobre nossa história, aspectos historiográficos e demográficos, um apanhado dos panoramas culturais, sociais, políticos e administrativos, meios de transporte, vias de comunicações e outros informes importantes, elaborados e pesquisados pelo escritor Celso Barbosa Sandoval.