Um grupo de amigas tem seus vínculos testados quando uma delas acusada a outra de agredir um bebê de 10 meses em nova série da Paramount+

por Kreitlon Pereira colunavia@gmail.com

Apesar de, nos dias atuais, existirem novas possibilidades para as mulheres em relação à maternidade, ainda persistem visões antigas sobre o papel feminino nos cuidados com os filhos. Isso faz com que muitas se sintam pressionadas a serem mães e culpadas por desejarem conciliar a maternidade com a vida profissional. Esse tema é central em “Pequenos Desastres”,  nova produção original da Paramount+, cujos seis episódios chegam simultaneamente à plataforma no dia 11 de dezembro. A série é uma adaptação do livro homônimo da escritora britânica Sarah Vaughan, publicado em 2020.

“Pequenos Desastres” é um thriller psicológico que acompanha a amizade de mais de uma década entre Jess (Diane Kruger), Liz (Jo Joyner), Mel (Emily Taaffe) e Charlotte (Shelley Conn). Embora muito diferentes, as quatro se aproximaram em um momento de virada na vida de cada uma: quando começaram a construir suas famílias. A rotina do grupo é abruptamente abalada quando Jess — vista pelas amigas como a “mãe perfeita”, sempre dedicada aos filhos — leva sua bebê de dez meses, Betsey, ao hospital, onde acaba sendo atendida por Liz, a única médica plantonista no momento.

Durante o exame, Liz estranha a versão da amiga de que a bebê teria se machucado sozinha, especialmente diante da suspeita de fratura no crânio. Dividida entre seu dever profissional e o afeto por Jess, ela toma a difícil decisão de acionar a assistência social e denunciar um possível caso de maus-tratos. A partir daí, inicia-se uma investigação que promete revelar segredos e tensões escondidas sob a imagem de vida perfeita construída por Jess. Nesse processo, Mel e Charlotte também são puxadas para o centro da crise, expondo julgamentos, fragilidades e  as fissuras que sempre estiveram presentes na amizade das quatro mulheres.