Comédia romântica com Diane Keaton e Donald Horner fala de um amor maduro e a beleza dos recomeços
por Kreitlon Pereira colunavia@gmail.com
A atriz e diretora Diane Keaton foi uma importante figura do cinema norte-americano nas últimas cinco décadas. Com uma carreira que atravessou gerações, estrelou em clássicos como “O Poderoso Chefão” (1972) e “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” (1972), papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz. Como figura pública, tornou-se um ícone de estilo e autenticidade em Hollywood. Em 2025, aos 79 anos, a atriz faleceu vítima de uma pneumonia, o que causou grande comoção na indústria. A repercussão de sua partida faz questão de ressaltar seu importante legado no mundo do cinema, com destaque para um de seus trabalhos mais recentes, o filme “Hampstead: Nunca é Tarde Para Amar”.
O longa, que está disponível no catálogo da Amazon Prime Video e para compra ou aluguel nos serviços de streaming da Apple TV e do YouTube, se passa em Londres e gira em torno da personagem norte-americana Emily Walters (Keaton). Viúva há pouco mais de um ano, a protagonista enfrenta alguns problemas financeiros, que podem colocar em risco o apartamento onde mora. Além disso, para piorar a situação, vive em um conflito com o filho após discordarem sobre seu futuro profissional. Porém, após um encontro inusitado, que lhe mostra uma nova forma de encarar o mundo, Emily retoma o gosto pela vida.
A pessoa em questão é Donald Horner (Brendan Gleeson), um ex-morador de rua irlandês que mora no parque de Hampstead Heath há 17 anos. Pressionado por promotores imobiliários, o personagem está prestes a ser despejado de sua casa quando Emily decide ajudá-lo a se defender na justiça. A batalha judicial faz com que eles se encontrem quase que diariamente, desenvolvendo um romance improvável. Inspirado em uma história real, “Hampstead: Nunca é Tarde Para Amar” é um filme sensível e engraçado que fala sobre a importância de recomeços, independentemente da idade ou do momento de vida.
