“A aprovação foi resultado de um trabalho coletivo e criterioso”, afirma diretor técnico

O diretor técnico e médico Dr. Gonçalves Dias falou sobre a importância da conquista do pré-credenciamento da Santa Casa de Misericórdia de Ituverava no Programa de Residência Médica e de Residência em Área Profissional da Saúde (Multiprofissional e Uniprofissional).

A entidade já recebe estudantes para o período do Internato que abriga os dois últimos anos do curso de Medicina e agora com a criação de programas de residência foi um passo natural diante da estrutura consolidada da instituição, da qualidade do corpo clínico e da forte inserção no Sistema Único de Saúde (SUS).

“A aprovação foi resultado de um trabalho coletivo e criterioso”, afirma Gonçalves

Além da residência médica, a Santa Casa poderá abrigar Programas de Residência Multiprofissional, beneficiando áreas como Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Farmácia, Nutrição e Serviço Social.

“A atuação integrada entre médicos e profissionais da saúde fortalece o cuidado centrado no paciente e estimula a prática do trabalho em equipe”, declara Gonçalves.

Ele esclarece que a residência aprofunda ainda mais a formação e exige da instituição um nível elevado de organização e qualificação. “Para o município, representa mais profissionais qualificados especializados atuando diretamente na rede, beneficiando os usuários do SUS”, destaca.

O médico também fala sobre as diferenças entre Internato, que é para estudante e Residência, destinado a profissionais já formados e aptos a realizar em a fase de especialização.

Progresso: O que motivou a Santa Casa a pleitear sua inclusão nos Programas de Residência Médica e de Residência em Área Profissional da Saúde do Ministério da Saúde?

Dr. Gonçalves Dias: A Santa Casa de Ituverava sempre teve o compromisso com a excelência no cuidado em saúde e com a formação de profissionais qualificados. A criação de programas de residência foi um passo natural diante da estrutura consolidada da instituição, da qualidade do corpo clínico e da forte inserção no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, entendemos que a presença de residentes estimula o aprimoramento contínuo da assistência prestada à população.

Progresso: Quais os fatores contribuíram para esta aprovação? A que avaliação a entidade foi submetida?

Dr. Gonçalves: A aprovação foi resultado de um trabalho coletivo e criterioso. A Santa Casa foi submetida a uma avaliação técnica rigorosa, que incluiu análise da estrutura física, dos serviços assistenciais ofertados, da qualificação dos profissionais envolvidos e da capacidade de supervisão e preceptoria. A qualidade da assistência prestada, aliada ao compromisso da diretoria com a educação permanente, foi decisiva para o pré-credenciamento.

Progresso: Qual a diferença da Residência Médica e do Internato (que a Santa Casa já realiza)? O que vem agregar para a entidade e para o município?

Dr. Gonçalves: O internato é a etapa final da graduação, são os últimos 2 anos da faculdade de medicina (quinto e sexto ano) supervisionada por preceptores, com foco em aprendizado prático. Já a residência médica é uma pós-graduação lato sensu, inicia após o médico estar formado, é a fase de especialização, caracterizada por treinamento em serviço, com carga horária e exigências específicas.

A residência aprofunda ainda mais a formação e exige da instituição um nível elevado de organização e qualificação. Para o município, representa mais profissionais qualificados especializados atuando diretamente na rede, beneficiando os usuários do SUS.

Progresso: Além da medicina, quais as demais áreas que poderão ser favorecidas? Quais os profissionais estarão envolvidos neste processo?

Dr. Gonçalves: Além da residência médica, a Santa Casa poderá abrigar Programas de Residência Multiprofissional, beneficiando áreas como Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Farmácia, Nutrição e Serviço Social. A atuação integrada entre médicos e profissionais da saúde fortalece o cuidado centrado no paciente e estimula a prática do trabalho em equipe.

Progresso: Como os profissionais da Santa Casa se qualificaram para que a instituição tivesse mais este benefício?

Dr. Gonçalves: Houve um investimento contínuo na formação do corpo clínico e da equipe multiprofissional. Muitos dos nossos profissionais possuem título de especialista, mestrado ou doutorado, além de ampla experiência em preceptoria. Realizamos capacitações, auditorias internas e melhorias estruturais, demonstrando nossa capacidade de formar novos profissionais com responsabilidade e excelência.

Progresso: Como o Corpo Clínico, a estrutura e a diretoria da instituição contribuíram para esta conquista?

Dr. Gonçalves: O corpo clínico foi fundamental, oferecendo expertise, disposição para o ensino e comprometimento com a qualidade assistencial. A diretoria da instituição, nas pessoas do engenheiro Luiz Carlos Rodrigues (Busa) presidente do conselho de administração e Bruno Baldo Filho presidente da diretoria executiva, apoiaram integralmente o projeto, viabilizando adequações estruturais, organizacionais e documentais. A união entre gestão, assistência e ensino foi determinante para o sucesso da proposta.

Progresso: Qual o próximo passo? Quando a Santa Casa começa a receber os futuros residentes? De quais instituições de ensino?

Dr. Gonçalves: O próximo passo é montar os programas de residência médica e multidisciplinar que pretendemos oferecer e submetê-los a aprovação do MEC, se todos os trâmites forem aprovados os residentes podem começar em janeiro de 2026, será aberto edital para o curso de residência e os aprovados precisam ter diploma de curso superior validado pelo MEC para assumirem a vaga de residente, podem ser originários de qualquer região do país.

A aprovação foi resultado de um trabalho coletivo e criterioso. A Santa Casa foi submetida a uma avaliação técnica rigorosa, que incluiu análise da estrutura física, dos serviços assistenciais ofertados, da qualificação dos profissionais envolvidos e da capacidade de supervisão e preceptoria. A qualidade da assistência prestada, aliada ao compromisso da diretoria com a educação permanente, foi decisiva para o pré-credenciamento.