Em homenagem ao mês do Dia Internacional da Mulher, 08 de março
No Brasil, a desigualdade salarial de gênero é uma realidade que persiste e afeta a vida de milhões de mulheres. Segundo uma análise de dados do portal Gov.br, as mulheres ganham, em média, 19,4% a menos que os homens. Essa discrepância salarial não é apenas uma questão numérica; ela reflete uma série de desigualdades que perpetuam a dependência financeira e limitam oportunidades de crescimento para as mulheres. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, é fundamental trazer à luz essa problemática e refletir sobre as suas implicações sociais e econômicas.
As mulheres que recebem salários mais baixos enfrentam dificuldades significativas para garantir a estabilidade financeira, muitas vezes dependendo de familiares ou parceiros para sobreviver. Essa dependência pode levar a um ciclo de vulnerabilidade que afeta não apenas as mulheres, mas também as suas famílias e, por consequência, as futuras gerações. Mães que não conseguem assegurar recursos sufi cientes para a educação e saúde dos seus filhos enfrentam desafios que podem impactar o desenvolvimento e as oportunidades de vida das suas crianças.
A legislação brasileira, por meio da CF, CLT e demais Leis, “Sendo idênticas a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade.”, sem distinção de sexo”. No entanto, essa garantia legal ainda não é plenamente respeitada na prática. A promoção da igualdade salarial é um passo essencial para garantir que homens e mulheres tenham as mesmas oportunidades no mercado de trabalho, contribuindo para um ambiente mais justo e produtivo.
Neste Dia Internacional da Mulher, é imprescindível que a sociedade se uma para combater a desigualdade salarial e promover os direitos das mulheres. Somente assim poderemos construir um futuro onde todas as pessoas, independentemente de gênero, tenham acesso a oportunidades iguais e possam prosperar plenamente nas suas vidas profissionais e pessoais. A luta pela igualdade salarial é uma luta por dignidade, respeito e justiça. É hora de agir.
Autores: Júlia Bento, Caroline Santos, Ana Julya Neves, Ana Carolina Ribeiro, Pedro Machado. 3 Serviços Jurídicos, alunos do 3º ano do Ensino Médico com Habilitação Técnica em Serviços Jurídicos da ETEC Professor José Ignácio Azevedo Filho de Ituverava. Orientador professor e advogado: Dr. Luciano Alves Costa. Coordenador: Thiago Galerani.