Câmara eleita renova nove cadeiras

Com o resultado das eleições que aconteceram no domingo, dia seis de outubro, a Câmara de Ituverava será renovada a partir de 2025 em nove das 13 cadeiras do Poder Legislativo Municipal. 

Foram reeleitos, o atual presidente, Marcelo de Oliveira Cirilo “Kuru” e os vereadores Andréa Fonseca Yamada Scotte, Antônio Barbosa da Silveira “Mandioca” e Rafael Fernando Mendonça de Freitas Mattos. 

Entre os atuais vereadores, contudo, dois não concorreram. Adauto Barbosa de Matos que teve a candidatura indeferida por falta de documentos e Marcos Advíncula Joazeiro “Markim do Sindicato” que disputou o cargo de prefeito. 

Retornos

Na futura composição, no entanto, dois entre os eleitos já ocuparam cargo de vereador em Ituverava. Estarão de volta ao Legislativo Municipal, os vereadores eleitos Marcelo Celestino Pereira “Capituva”, que já teve um mandato e não havia concorrido no pleito anterior e Fábio Freitas Gibaile, que já teve dois mandatos sendo inclusive presidente da Casa de Leis. 

Novatos

Entre os que ocuparão pela primeira vez a missão de representar o povo de Ituverava estão os campeões de voto, Neizinho de São Benedito e Tenente Eugênio Luiz de Paula, respectivamente com 933 e 930 votos.

Também estarão pela primeira vez na Câmara os eleitos Fernando Fedora, Cássio Dom, Guilherme Mariano, Evando do Zé Roberto e Roberta Foroni. Representatividade

As mulheres continuam tendo duas representantes, assim como o distrito de São Benedito da Cachoeirinha – Neizim e Evando. Por Aparecida do Salto foi reeleito Antônio Madioca com expressiva votação. 

Bancadas

O partido com maior bancada é o Cidadania, com três vereadores – Mandioca, Fedora e Mariano. Com dois veadores eleitos estão o Republicanos – Gabirú e Cássio Dom e o União Brasil com Neizinho e Gibaile. 

Os demais partidos, que elegeram um representante são: PRD (Tenente Eugênio), PSB (Capituva), Progressistas (Kuru), MDB (Evando), Solidariedade (Roberta Foroni) e PL (Andréa Yamada). 

Eugênio, Capituva e Roberta foram eleitos pelos partidos da Coligação Ousar é Preciso e, que apoiaram a candidatura majoritária de Markim do Sindicato e Carlos Magno, que foram os segundos colocados, enquanto que os demais se elegeram pela composição Coragem e Fé para Avançar e estiveram ao lado da reeleição de Luiz Araújo e Grilo para prefeito e vice-prefeito. 

Suplência

Além dos vereadores eleitos, a soma de votos é o que determina que, todos os candidatos dos partidos que elegeram representantes são suplentes, respeitando a ordem de votação, dentro do quadro concorrentes à vereadores.

E, neste cenário pluripartidário, os primeiros suplentes de cada partido com representação na Câmara são os vereadores atuais Paula Yanosteac (Republicanos), Miro Vaz (Cidadania), Herb Fonseca (União Brasil) e Helenilson Polícia (PL); além de Bruna do João do Guincho (MDB), Júnior Rodrigues (PRD), Walter França (Solidariedade), Irmão Flavinho (Progressistas) e Professora Bebel (PSB).

Não eleitos

O PT e PSD não alcançaram mínimo de votos para eleger um representante. Assim todos os seus candidatos são considerados não eleitos e, não elegendo representantes obviamente também não possuem suplentes.

O Partido dos Trabalhadores não concorreu com candidatura majoritária e oficialmente também não apoiou nenhum dos candidatos a prefeito. Já o Partido Social Democrata lançou a candidatura de Pedrinho Galassi que ficou na terceira posição entre os concorrentes ao Executivo Municipal.

Sub júdice

Os votos dos candidatos a vereador pelo PSD, que apoiaram a candidatura a prefeito de Pedrinho Galassi, pelo mesmo partido, não foram computados para a soma dos votos válidos para a definição do quociente eleitoral.

Toda chapa concorreu estando sub júdice devido impugnação movida pelo Ministério Público Eleitoral e deferida pela Justiça Eleitoral em duas instâncias. Os candidatos do partido puderam concorrer devido recurso impetrado ao Tribunal Superior Eleitoral que deve manifestar em breve sobre a situação da agremiação. O partido, portanto, pôde participar do feito democrático mediante recurso em análise no TSE. De qualquer forma, a soma de todos os seus candidatos não foi suficiente para eleger um representante. Caso o recurso seja acolhido, poderá alterar a soma do quociente eleitoral. Se for mantida a decisão da Justiça Eleitoral de Ituverava e do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo, a situação permanece como está.

Presidência

A presidência da Câmara será ocupada pelo vereador mais votado na primeira sessão, que será no dia primeiro de janeiro, quando serão empossados os vereadores e também o prefeito e vice-prefeito eleitos.

Após a sessão de posse, os vereadores terão sua primeira reunião oficial, quando os empossados que tiverem interesse poderão se inscrever para concorrer ao cargo de presidente do Legislativo e demais funções na Mesa Diretora da Casa.

O mais votado entre os pares da futura legislatura, terá a função não somente de conduzir as sessões ordinárias, extraordinárias e especiais, como também administrar o Orçamento do Legislativo nos dois primeiros anos da Legislatura.O mandato de presidente da Câmara é de dois anos, não podendo concorrer à reeleição pelo mesmo mandato. Pode haver disputa entre os futuros vereadores, sendo eleito aquele que tiver mais votos entre os pares, ou seja, de todos vereadores eleitos.