A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Ituverava, concluiu as atividades da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência na quarta-feira, dia 28 de agosto, com a palestra proferida por Luiz Fernando Zuin e apresentação dos assistidos, que aconteceram no salão da instituição das 13h às 15 horas. 

O encerramento contou com as presenças do presidente da entidade Sebastião Rodrigues Carvalho Neto, diretora pedagógica Maria Tereza Henrique, diretora administrativa Rosangela Borini, autoridades municipais, diretores, vice-diretores e coordenadores de escolas da rede pública e privadas, colaboradores e profissionais da APAE, pais de alunos e convidados. 

O palestrante é Doutor em Educação Especial pela UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos), Especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo, Atrasos de Desenvolvimento (ABA) e LAHMIEI (UFSCAR), Especialista em Deficiência Intelectual, Coordenador Estadual de Educação da FEAPA-ES-SP (Federação das APAEs do Estado de São Paulo), Diretor da APAE de Matão-SP e Diretor do Centro de Autismo – Intervenção ABA – APAE Matão. 

Ele também tem uma clínica para pessoa com deficiência. Na oportunidade abordou tema “Deficiência Intelectual e Autismo”, destacando as perspectivas das habilidades e a importância para que as pessoas portadoras possam ter um repertório maior de habilidades para o processo de inclusão tanto no mundo da escola como nas vivências comunitárias, no trabalho, aprimorando as suas capacidades e habilidades.

“Estamos na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência e então trazer reflexões e informar a sociedade que pessoas portadoras de deficiência intelectual e autismo têm capacidade e que precisam de oportunidades de inclusão para que elas possam vivenciar experiências para além da escola, do portão de casa e estarem incluídas na sociedade com seus espaços e direitos garantidos, mas também que a sociedade reconheça estas capacidades”, afirmou Zuin. 

“Hoje felizmente a ciência vem avançando, nós temos muito mais informações acerca do Transtorno do Espectro do Autismo e a gente vê que os instrumentos e avaliações, pensando na área de comunicação enquanto produção de ciência, com muito mais repertório”, esclareceu.

“Vejo que cresceu e, na mesma proporção temos aumento no número de pessoas com autismo e as explicações são que 99% dos fatores são genéticos, mas com instrumentos de investigação e diagnósticos, temos mais acesso e o número de instrumentos é maior, os profissionais estão mais qualificados, mas ainda assim é desafiador pensando em processos de inclusão para e que a sociedade reconheça estas pessoas dentro de suas capacidades”, ressaltou

O palestrante declarou que conheceu o trabalho da APAE por meio da diretora e foi convidado para tratar desta temática o que achou um ponto positivo por ser uma instituição que se preocupa com o atendimento da pessoa com deficiência, seja autista ou deficiência intelectual ou outro tipo de deficiência.

“Qualificar profissionais e trazer temas para debate já me mostra que o corpo técnico é preocupado com atendimento destas pessoas e sei que tem um número expressivo de atendimentos na cidade, no município e nas cidades da região que são atendidas”, reconheceu Zuin.