Amarildo José Leite atua como Corregedor e Gestor da Unidade de Gestão de Integridade e Governança na ANCINE
O ituveravense Amarildo José Leite é Auditor na Controladoria-Geral da União, atualmente cedido para a Agência Nacional do Cinema – ANCINE, onde exerce o cargo de Corregedor e Gestor da Unidade de Gestão de Integridade e Governança, na cidade do Rio de Janeiro – RJ, onde reside.
Ele está na CGU há 26 anos, sendo um ano na Agência. “Como Corregedor, a minha equipe atua na apuração de conduta de servidores públicos no âmbito da Ancine por desvio de função, desvios éticos, conflitos de interesse”, explica.
Para ele, chegar aonde chegou por meio de concurso público, representa um sonho realizado. “Trabalhar na CGU, um órgão de Estado, que atua no combate à corrupção, que consegue com a sua atuação melhorar a vida de muitas comunidades, trabalhar com políticas públicas, é muito mais do que sonhei para a minha vida”, ressalta.
Filho de José Maria Leite e Adail Maria Gonçalves Leite, ele tem os filhos: Bruna, Alexandre e Maria Vitória. São seus irmãos Mariza, Marilda e Alessandra. Em entrevista ao Jornal O Progresso ele fala sobre seu trabalho e sua relação com Ituverava.
Progresso: Qual seu cargo, para qual órgão trabalha e onde trabalhou antes?
Amarildo José Leite: Auditor na Controladoria-Geral da União, atualmente cedido para a Agência Nacional do Cinema – ANCINE, onde exerço o cargo de Corregedor e Gestor da Unidade de Gestão de Integridade e Governança, na cidade do Rio de Janeiro – RJ, minha residência atual.
Progresso: Quais as funções do seu cargo? Há quanto tempo está no órgão e nesta área?
Amarildo: Sou servidor da Controladoria-Geral da União – CGU há 26 anos e na Ancine estou há 1 ano. Como Corregedor, a minha equipe atua na apuração de conduta de servidores públicos no âmbito da Ancine por desvio de função, desvios éticos, conflitos de interesse, etc. E como Unidade de Gestão de Integridade e Governança, atuamos em apoio a alta administração no alcance de suas políticas públicas, seus objetivos e otimizando a aplicação de recursos e mitigando riscos do negócio.
Progresso: O que motivou o senhor a escolher esta área?
Amarildo: Eu digo que foi a necessidade. Eu estava estudando para concursos públicos, com foco na Receita Federal, aí apareceu o concurso para a Controladoria-Geral da União e como havia muitas matérias afins, resolvi prestar o concurso. Fui aprovado e estou há 26 anos.
Progresso: Em sua opinião, o que contribuiu para chegar a esta posição?
Amarildo: Muita dedicação. Eu sempre falo que para ser aprovado em um concurso público, a dedicação se sobressai à inteligência. Se você não se dedicar integralmente, com foco, por mais que seja inteligente, dificilmente logrará êxito. Eu estudava na fase final de preparação cerca de 10 horas por dia.
Progresso: O que representa para o senhor atuar neste cargo e neste importante órgão?
Amarildo: A conquista de um sonho. Imagina um garoto que na infância foi engraxate (na sapataria do Sr. Darci Coronato), verdureiro (empurrei o carrinho do Sr. Joaninho Cavalari, que saudade), office-boy, depois bancário (Banco do Brasil), chegar e passar em um concurso público em Brasília, vindo de escola pública? Realmente, um sonho. E trabalhar na CGU, um órgão de Estado, que atua no combate à corrupção, que consegue com a sua atuação melhorar a vida de muitas comunidades, trabalhar com políticas públicas, é muito mais do que sonhei para a minha vida. E, por fim, agora na Ancine, conhecendo o funcionamento do audiovisual no Brasil, é pra fechar com chave a minha carreira profissional.
Vale destacar aqui, o site http://www.portaldatransparencia.gov.br, sob monitoramento constante da CGU, em que se encontram todas as informações de todos os repasses de verbas federais para os Estados e Municípios. Cada cidadão pode consultar e, caso verifique, quaisquer indícios de desvios de recursos públicos, faça a sua denúncia na ouvidoria da CGU, que será tratada respeitando-se o anonimato e a confidencialidade dos dados.
Progresso: Quais suas principais lembranças de Ituverava e o que a cidade significa para você?
Amarildo: Lembro demais de Ituverava, aí estão as minhas raízes. A família, os carnavais na Associação, o Tiro de Guerra, os amigos de infância, as escolas Josino e Rosa de Lima, essas lembranças nunca saem da memória. Eu vou sempre a Ituverava e todos as vezes que volto, venho triste de deixá-la para trás. Quando ouço “Ituverava”, de Ivan Lins e Vitor Martins, sempre cai uma lágrima.