Ituveravense está pela quarta vez no Japão

A ituveravense Alessandra Inada Ferreira, que tem os irmãos Gustavo e Guilherme, residindo no Japão há mais de 30 anos, está no país pela quarta vez. Atualmente trabalha com operadora de máquina na empresa D-ACT, fábrica de autopeças de automóveis.

“A primeira vez que vim foi difícil me adaptar por causa do fuso horário, mas agora estou acostumada, dificuldade aqui para mim é só a língua deles que acho muito difícil, mas vou levando. Também depois da pandemia aqui ficou muito difícil arrumar trabalho”, ressalta.

Para ela, entre as vantagens de estar em um dos países mais desenvolvidos do planeta, é que mesmo tendo suas dificuldades, é bom para se viver. “Viver, aqui se vive muito bem”, declara. Mas pretende voltar para a terra natal.

“Retornar para o Brasil sim claro, este aqui não é meu país, então pretendo voltar logo”, afirma. Para ela, Ituverava representa “muita coisa, cidade onde eu nasci então não tenho que me queixar”.

Ela sempre morou em Shiga-ken, nunca em outro local quando esteve no Japão, portanto. Questionada sobre os terremotos deste ano, disse que não correu risco onde está.

“Mas quando o terremoto é perto daqui nós sentimos um pouquinho, como foi aquele que teve recente, mas ainda dá medo. Aqui no Japão todas as cidades são preparadas para terremotos. Temos um lugar para ir, em caso de risco eles dão o alerta”, conta Alessandra que mesmo estando no país pelas vantagens financeiras pretende retornar em breve.

“Mas com tudo isso, prefiro o Brasil por mais que esteja difícil aí, aqui não perde também. Como já disse anteriormente aqui está cada dia ficando mais difícil para sobreviver, muitos impostos para pagar e trabalhamos muito”, pontua.

“Não está mais como era antes, o Japão que podia dormir até de portas abertas, agora nem pensar e podia andar até tarde da noite sozinha, agora nem pensar”, descreve. Ela tem o filho Hugo Inada Ferreira Veloso, a neta Ísis Ayumi Inada e a nora Júlia Tavares, além da irmã gêmea Andréia, cunhado e sobrinhos e a mãe Maria Inada Ferreira.